O servo de Deus João Luiz Pozzobon, homem mariano, foi um grande divulgador da imagem da Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Depois que ele aprimorou seu amor a Nossa Senhora através da espiritualidade de Schoenstatt, participando dos retiros que eram pregados pelo Pe. Celestino Trevisan, por ocasião da proclamação do Dogma da Assunção de Nossa Senhora (1950) e descobrindo sua missão pessoal de rezar o terço nas famílias acompanhando a imagem da Mãe Rainha, ele se torna um dos maiores divulgadores da devoção à Mãe Rainha. O Padre Kentenich, fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, quando passa em visita pelo Brasil, em Santa Maria ele incentiva a divulgação da imagem.A missão do Servo de Deus João Luiz Pozzobon não constitui somente rezar o terço à Nossa Senhora, mas também divulgar a imagem daquela, pela qual ele teve seu grande amor: a Imagem da Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.A divulgação deu-se através da Campanha da Peregrina visitando as casas, como também através das Ermidas e capelas.
A Campanha da Mãe Peregrina, iniciado em 10 de setembro de 1950, nos arredores do Santuário da Mãe Rainha, em Santa Maria/RS, pelo Servo de Deus João Luiz Pozzobon, estendeu-se mundo afora. Hoje presente em mais de 120 países, em 5 continentes. Esta é a forma mais dinâmica da divulgação da imagem, através da Campanha da Mãe Peregrina. A estrutura de funcionamento trata-se de uma pessoa que é nomeada missionário, tendo a função de coordenar a passagem da imagem por trinta famílias, completando o ciclo aproximado de 1 mês. Assim, cada família recebe a imagem no decorrer de um mês. A família que recebe a imagem, é convidada a rezar o terço em família, no momento que achar melhor, no espaço das próximas 24 horas, antes de entregar à próxima família; ou no mínimo 1 dezena do terço.
A presença da imagem neste ciclo de 24 horas na casa da família, ou de quem a recebe, podemos dizer que é um momento oportuno da operação da graça de Deus. Muitas pessoas são tocadas interiormente pela singeleza e nobreza expressiva que contém, ao elevar seus olhares à imagem.
No Brasil esta imagem de Nossa Senhora é a terceira mais conhecida na memória popular. A Campanha da Mãe Peregrina foi a maior instancia de divulgação.
Esta imagem já está presente nos 6 continentes, seja através da Campanha da Mãe Peregrina, ou seja através da portabilidade privada dos fiéis católicos. Podemos afirmar que é uma imagem que já pertence ao patrimônio da Igreja.
As ermidas, pequenas construções de distintos formatos, são colocadas em lugares estratégicos para proporcionarem às pessoas momentos de lembrança do divino, ocasião de oração, momento de realizar seus pedidos. Ali, gesta-se um pequeno espaço do sagrado, do divino. As pessoas, nesses espaços erigidos, expressam a dimensão interior de sua fé através de algo concreto. Uns, colocam flores, outros ascendem velas, de joelho ou de pé elevam suas orações a Deus.
O servo de Deus, João Luiz Pozzobon, quando visitou a Alemanha no ano de 1979, inspira-se na realidade religiosa desse país. Ao caminhar pelas ruas ele percebeu a abundancia de símbolos religiosos nas fachadas das casas e esquinas ou praças eram abundantes. Essa realidade ajuda a criar um espírito religioso em quem as observa.
Voltando ao Brasil ele começa a difundir a colocação das ermidas nos caminhos por onde andava na cidade de Santa Maria e Quarta Colônia. Ao total, ele próprio erigiu 44 ermidas.
Assim, outros foram inspirando-se no trabalho do Servo de Deus João Luiz Pozzobon e também foram erigindo novas ermidas, como um sinal da presença da Mãe de Deus nos caminhos. Inclusive foi erigida uma ermida no pólo Antártico. O Padre Audinei Carreira da Silva, capelão da Marinha, na expedição para a Antártida, com o Navio Barão de Teffé, em 1984, empenha-se de erigir uma no meio do gelo.